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5 Motivos pelos quais seus Diálogos não são Autênticos

Algumas vezes, os diálogos de um livro ou filme são tão ruins que acabam com a história. Criar diálogos bem feitos para o seu livro é uma das chaves para cativar os leitores. Por isso, vamos ver alguns problemas comuns e como corrigi-los.

1 – Está desajeitado. Os personagens não soam como seres humanos de verdade. A maneira mais fácil de corrigir isso é para ler seu diálogo em voz alta. Você pode ouvir-se dizendo essas palavras, nessa ordem, em conversas normais do dia a dia? Se não for possível, reformule-as, como você diria.
2 – Nomes. Todo mundo se endereça (ou cumprimenta) todos os outros por seus nomes. Você chega em casa à noite, vê o seu cônjuge. Você diz a) “Olá [nome cônjuge]” ou b) “Oi” …? B, certo? Vocês se conhecem. Na vida real, nós usamos nomes apenas com aqueles com quem somos menos familiarizados, e mesmo assim, geralmente apenas em uma primeira reunião, ou na saudação inicial de reuniões posteriores. Assim, seus personagens devem fazer o mesmo.
3 – É brega. Como na dica 1 – se você nunca disse isso na vida real, as chances são de 99 por cento de que outras pessoas também não digam. Então corte-o ou reescreva-o para soar como um autêntico ser humano reagindo com realismo às circunstâncias.
4 – Ele não deixa nada de fora. “Estas serão as melhores férias de todas e não poderiam ter vindo em melhor hora, pois com as horas que você trabalha e tivemos gêmeos este ano e minha mãe se mudando para o porão, enquanto ela se recupera de uma cirurgia cardíaca, não tivemos nenhum tempo para nós mesmos e nosso casamento.” Menos é sempre mais. Confie o público para obtê-lo.
5 – Realmente não deixa nada de fora:
“Oi.”
“Hey.”
“Como você está?”
“Eu estou bem. Você? ”
“Nada mal.”
“Que bom.”
“Pronto para mover o corpo?”
Você pode ver todas as partes desse diálogo que talvez pudesse ser cortado? Sim – devemos nos esforçar para um diálogo autêntico . Mas, isso não significa imitar a fala humana real ou conversas completas. Podemos deixar de lado as coisas que não movem a narrativa, como todo o “oi” e “olá” e até “tchau” e “até mais.”

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Sobre Carolina

Carolina
Apaixonada por livros, estudante de Letras e escritora em treinamento.

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